O mandamento maravilhoso deixado por JESUS, o CRISTO, é este:
“Amarás, pois, o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de todas as tuas forças.” (Marcos 12:30)
Essa ordem qualitativa não é apenas uma exortação, mas um chamado para uma vida completamente alinhada com a Vontade da SUPREMA DIVINDADE em DEUS. Mas como compreender esse amor em sua totalidade? O que significa amar a DEUS com o coração, a alma, o entendimento e as forças?
Neste artigo, exploraremos o significado profundo desse mandamento e como ele impacta nossa jornada de Cristificação.
1. Amar a DEUS de Todo o Coração: O Centro de Nossa Vontade
Na tradição hebraica, o coração não é apenas um órgão emocional, mas o centro da vontade, das escolhas e das intenções. Amar a DEUS de todo o coração significa colocá-lo como prioridade absoluta, direcionando todas as nossas decisões e sentimentos para a realização do PROPÓSITO-PLANO.
Isso envolve:
- Submissão à Vontade de DEUS: Não basta reconhecer DEUS, é necessário viver de forma que ELE seja o centro de nossas escolhas;
- Sinceridade e integridade: Um coração dividido não pode amar plenamente. JESUS advertiu sobre isso ao dizer que ninguém pode servir a dois senhores (Mateus 6:24);
- Transformação contínua: Nosso coração precisa ser transformado e moldado diariamente refletindo a Qualidade Crística.
Quando amamos a DEUS de todo o coração, não há espaço para indecisão. Tudo o que fazemos é parte desse amor, e cada escolha se torna um ato de fidelidade.
2. Amar a DEUS de Toda a Alma: O Propósito da Existência
A alma é a essência da individualidade humana, o que nos torna únicos. O termo Alma em hebraico pode ter duas origens etimológicas: Nefesh (H5315), onde ocorre a vida existencial finita de cada indivíduo considerando as nossas 4 Faculdades, e Neshamá (H5397), que é a conexão individual destas 4 Faculdades em DEUS, gerando em nós a consciência qualitativa para a cristificação ou em oposição, a anticristificação. Amar a DEUS de toda a alma significa viver para a realização de Filho de DEUS, direcionando nossa existência para aquilo que nos conduz à eternidade. Sendo assim, podemos substituir o termo “alma” pelo termo “ser”.
Isso implica:
- Entrega total: Não podemos amar a DEUS apenas com palavras. Nossa vida precisa expressar esse amor;
- Busca pela santificação (Qualificação Crística): Amar de toda a alma significa querer ser mais parecido com CRISTO, deixando de lado tudo que nos afasta de DEUS;
- Confiança inabalável: Quem ama a DEUS com toda a alma não vacila diante das dificuldades, pois sabe que sua existência está segura NELE.
Nosso amor por DEUS não pode ser superficial. Amar de todo o seu ser é reconhecer que somos chamados a algo maior, e que nossa existência só faz sentido quando estamos em ajustamento com a Vontade Divina.
3. Amar a DEUS de Todo o Entendimento: Conhecimento e Discernimento Espiritual
Amar a DEUS não é apenas um sentimento, mas também um ato de conhecimento. O entendimento, na visão hebraica, representa a razão, o intelecto e a sabedoria. Amar a DEUS de todo o entendimento significa buscar conhecê-lo profundamente e compreender SUA Vontade.
Isso envolve:
- Estudo das Escrituras: Não podemos amar aquilo que não conhecemos. A leitura e a reflexão sobre os ensinamentos bíblicos são essenciais;
- Discernimento espiritual: O mundo apresenta muitas interpretações distorcidas sobre DEUS. Quem O ama verdadeiramente busca compreender a Verdade;
- Renovação da mente: Em Romanos 12:2, o apóstolo Paulo nos convida a sermos transformados pela renovação do entendimento. Amar a DEUS envolve pensar como CRISTO, deixando de lado os padrões do mundo.
O amor a DEUS não pode ser cego e irracional. Ele precisa ser fundamentado em uma busca real por compreensão e alinhamento ao PROPÓSITO-PLANO.
4. Amar a DEUS de Todas as Forças: Comprometimento Ativo
Se amar de todo o coração representa a intenção, e amar de todo o seu ser significa a entrega, amar de todas as forças representa a ação. É a manifestação prática desse amor em nossa vida cotidiana.
Isso se reflete em:
- Obediência ativa: Quem ama a DEUS com todas as forças não apenas deseja fazer o bem, mas age conforme a Vontade de DEUS;
- Persistência na fé: Amar com todas as forças significa não desistir, mesmo quando as dificuldades surgem;
- Serviço e dedicação: O amor a DEUS se traduz no amor ao próximo, na dedicação à obra e no compromisso com a Verdade.
A força física, mental e emocional são usadas para promover o Reino de DEUS, pois quem ama verdadeiramente coloca suas energias no que é eterno.
5. O Perigo de um Amor Parcial
Se DEUS nos pede todo o coração, todo o seu ser, todo o entendimento e todas as forças, significa que um amor parcial não é suficiente. Muitos vivem uma vida espiritual fragmentada, em que:
- Amam a DEUS com o coração, mas não se esforçam para conhecê-lo profundamente;
- Amam a DEUS com todo o seu ser, mas não demonstram esse amor em ações práticas;
- Amam a DEUS com o entendimento, mas não se entregam totalmente a ELE.
- Amam a DEUS com as forças, mas sem propósito e discernimento.
O amor verdadeiro por DEUS não pode ser dividido. Ele precisa ser completo e integral, guiando todas as áreas de nossa vida.
6. O Exemplo Supremo: JESUS, o CRISTO
JESUS nos mostrou, em sua vida, o que significa amar a DEUS plenamente. ELE:
- Obedeceu integralmente à Vontade do PAI (João 6:38);
- Entregou seu ser em favor da humanidade (Lucas 23:46);
- Demonstrou conhecimento absoluto da Vontade Divina (Mateus 4:4);
- Se doou por completo, com todas as forças, até a cruz (Filipenses 2:8).
Se queremos verdadeiramente amar a DEUS, precisamos seguir esse exemplo, buscando a Cristificação como nosso caminho de transformação.
Conclusão: O Chamado Para Amar de Forma Plena
Amar a DEUS de todo o coração, ser, entendimento e forças não é apenas um mandamento, mas um convite à plenitude espiritual, em qualificação crística da nossa individualidade existencial.
Cada aspecto desse amor nos conduz a um relacionamento mais profundo e verdadeiro em DEUS, alinhando-nos ao PROPÓSITO-PLANO e nos preparando para nossa geração como Filhos de DEUS.
A pergunta que fica é: estamos amando a DEUS de forma completa ou fragmentada?
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