A Bíblia é um livro repleto de significados profundos e mensagens que vão além da compreensão literal. Por trás das palavras e histórias, há simbolismos, padrões numéricos, profecias e códigos que foram estudados por teólogos e estudiosos por séculos. Para aqueles que buscam um entendimento mais profundo, há verdades ocultas que revelam aspectos essenciais do PROPÓSITO-PLANO da SUPREMA DIVINDADE em DEUS.
Este artigo explora alguns desses mistérios que passam despercebidos pela maioria das pessoas. Vamos mergulhar em significados ocultos, padrões numéricos, profecias e simbolismos, e compreender o que essas mensagens revelam sobre o plano divino.
1. A Linguagem Secreta das Escrituras: Simbolismos e Códigos Ocultos
A Bíblia não foi escrita apenas como um relato histórico ou um conjunto de regras morais, mas sim como um livro que exige estudo e reflexão para ser compreendido. Muitas vezes, os ensinamentos mais profundos estão disfarçados em metáforas e códigos simbólicos.
O Significado dos Números na Bíblia
Os números na Bíblia carregam mensagens importantes. Eles aparecem repetidamente em contextos que não podem ser considerados apenas coincidências. Vamos entender alguns dos principais números bíblicos e seus significados pela numerologia crística na Visão de PROPÓSITO-PLANO :
- Número 3 – O número de DEUS:
O número 3 aparece diversas vezes na Bíblia, representando plenitude da transcendência da SUPREMA DIVINDADE, e sua respectiva manifestação e imanência em toda a Creação, através do mover de seus supremos atributos de Poder, Sabedoria e Realização que chamamos DEUS, em Suprema Ação Creadora, o VERBO para manifestação dos meios necessários e suficientes para o atingimento da Perfeição e Plenitude de todos os indivíduos humanos, creados potencialmente em sua existência, para alcançar o estado de Filhos de DEUS em sua nova geração em atemporalidade, eternidade, que chamamos em PROPÓSITO-PLANO de Filhos de DEUS; - Número 7 – Totalidade:
O número 7 é um dos mais marcantes na Bíblia, representando a totalidade necessária para a realização do estado futuro de Filhos de DEUS, que será a conclusão do processo postulado por DEUS em Gn 1: 26. DEUS manifestou a Creação em 7 ayons (períodos, eras, etapas, fases) (Gênesis 2:2), há 7 igrejas, 7 selos e 7 trombetas do Apocalipse (Apocalipse 1:4, 8:2), e JESUS ensina a perdoar 70×7 vezes (Mateus 18:22); - Número 12 – Aponta para intervenção direta de DEUS em sua Creação. É o número 3 pela redução considerando o método pitagórico – 12 = 1+2= 3):
O número 12 aparece frequentemente como um símbolo direto da inspiração dos comandos de DEUS para o homem. É como “reconhecer uma intervenção” de DEUS direto nos acontecimentos que estão sendo vividos ou promovidos, por exemplo, tivemos na história de Israel, a constituição de 12 tribos (Gênesis 49), tivemos a constituição de 12 discípulos de JESUS (Mateus 10:1-4), e a Nova Jerusalém tem 12 fundamentos e 12 portas (Apocalipse 21:14); - Número 40 – Horizontalidade e Creação:
O número 40 pela numerologia crístico resulta no número 4 (4+0 = 4, pela redução considerando a regra pitagórica). Pode apresentar-se por períodos de provação e transformação sofridas neste tempo presente, consciente por opção ou na inconsciência da horizontalidade pelas ocorrências como consequência da lei de causa e efeito dentro do Universo-Forma. Moisés passou 40 dias no Monte Sinai (Êxodo 34:28), o dilúvio durou 40 dias e 40 noites (Gênesis 7:12), e JESUS jejuou 40 dias no deserto antes de iniciar seu ministério (Mateus 4:2).
Esses números mostram como DEUS estabeleceu padrões numéricos para demonstrar princípios espirituais.
2. Os Livros Perdidos e os Escritos Apócrifos
Nem todos os livros religiosos antigos foram incluídos na Bíblia como a conhecemos hoje. Alguns foram considerados apócrifos, enquanto outros foram simplesmente perdidos ao longo do tempo. No entanto, esses textos podem oferecer insights fascinantes sobre mistérios bíblicos.
Textos Excluídos da Bíblia
- O Livro de Enoque: Menciona a existência dos Nefilins, seres híbridos nascidos da união entre anjos caídos e mulheres humanas (Gênesis 6:4). O texto descreve visões sobre o fim dos tempos e o julgamento divino;
- O Evangelho de Tomé: Contém supostas palavras de JESUS, enfatizando um caminho mais místico para a iluminação espiritual, para a nossa cristificação;
- O Livro de Jasher: Mencionado na Bíblia (Josué 10:13, 2 Samuel 1:18), mas perdido ao longo dos séculos.
A exclusão desses textos levanta questões sobre como as Escrituras foram organizadas e quais conhecimentos foram deixados de lado ao longo da história.
3. A Profundidade dos Nomes de DEUS na Bíblia
Os diferentes nomes de DEUS refletem aspectos distintos de Sua natureza e relacionamento com a humanidade. Cada nome revela uma faceta do caráter divino e da forma como Ele É compreendido através da ótica humana. Nenhum nome ou adjetivo poderá descrever AQUILO QUE É, porém para a necessidade humana, ainda que tenhamos uma limitação na linguagem, buscamos termos para qualificá-LO ou nomeá-LO. É o anônimo de mil nomes.
- YHWH (IAVÉ/JEOVÁ): O nome mais sagrado de DEUS, revelado a Moisés na sarça ardente (Êxodo 3:14), o “EU SOU O QUE SOU”, o “ETERNAMENTE SENDO”;
- Elohim: O termo hebraico para caracterizar que YHWH é a suprema divindade em sua expressão pelos atributos supremos de Poder, Sabedoria e Ação, que recebeu o nome de DEUS ao longo da “helenização” dos textos registrados pela cultura hebraica, considerando sua relação com YHWM e instruções para a vida social e espiritual. O nome DEUS registrado na Bíblia (Gênesis 1:1), enfatiza Sua supremacia e poder creativo;
- El Shaddai: Significa “DEUS Todo-Poderoso”, destacando Seu domínio absoluto sobre todas as coisas;
- Adonai: Um título de respeito que significa “Senhor”, indicando a soberania de DEUS sobre todas as nações.
Cada nome de DEUS nos ensina algo sobre Seu caráter e propósito para a humanidade, lembrando que o tetragrama YHWH não pode ser pronunciado, não por pecado ou por que isto possa representar desobediência, mas porque nenhuma pronúncia poderá defini-LO em sua transcendência e imanência.
4. Os Mistérios do Apocalipse e o Fim dos Tempos
O Livro do Apocalipse contém alguns dos simbolismos mais enigmáticos da Bíblia. Ele fala de eventos futuros e representa a batalha final entre cristificação e anticristificação, entre a dualidade existencial.
- A Besta do Apocalipse (666): Este número pelo método de redução pitagórico resultará no número 9 (6+6+6 = 18 = 1+8 = 9). É o número da besta (Apocalipse 13:18) e tem sido interpretado de diversas formas. Alguns o relacionam a figuras históricas, como o imperador Nero, enquanto outros veem nele um sistema de governo contrário a DEUS, mas é importante a compreensão do expoente pela anticristificação da humanidade, o Anticristo, o indivíduo humano diametralmente oposto quem Qualidade ao CRISTO;
- Os 144.000 Selados: Este número pelo método de redução pitagórico resultará no número 9 (144.000 = 1+4+4 = 9), e representa os que permaneceram fiéis até o fim de suas vidas existenciais e morreram a morte física em atualização crística (Apocalipse 7:4). Algumas interpretações sugerem que esse número não deve ser entendido literalmente, mas simboliza a plenitude daqueles que dobrando seus talentos atingiram a condição qualitativa crística para serem gerados em imagem e semelhança de DEUS, em atemporalidade;
- A Nova Jerusalém: Um lugar celestial onde os justos viverão em comunhão com DEUS (Apocalipse 21).
O Apocalipse nos convida a refletir sobre a importância da preparação espiritual e da fidelidade ao PROPÓSITO-PLANO de DEUS.
5. A Profecia e o Dom de Revelação na Bíblia
Os profetas foram responsáveis por transmitir mensagens divinas e revelar os planos de DEUS. A profecia é um dos grandes mistérios da Bíblia, pois envolve a comunicação direta entre DEUS e a humanidade.
- Isaías: Profetizou a vinda do MESSIAS e Seu sacrifício redentor (Isaías 53);
- Daniel: Suas visões incluem a profecia das 70 semanas, um dos enigmas mais estudados da Bíblia (Daniel 9:24-27);
- João: No Apocalipse, descreve visões sobre o fim dos tempos, a Nova Jerusalém e o Juízo Final.
A profecia continua sendo um campo de estudo e debate, pois suas mensagens frequentemente só são compreendidas com o tempo.
Conclusão: A Bíblia Ainda Guarda Segredos?
Definitivamente, sim para aqueles que não buscam estudá-la e relacionam-se com ela de forma religiosa, somente no campo dos “sinai”, que gostam de ficar na superfície das crenças dogmáticas e sinais sobrenaturais, mas para aqueles que demandam sua vida existencial a estudá-la, para ao invés de relacionar-se com os símbolos, buscam a intuição crística do simbolizado, ela já não guarda mais segredos, mas os revela nas entrelinhas, não na superfície da letra, mas sim do espiritual. A Bíblia é um livro de profundidade infinita, e muitos de seus mistérios só podem ser compreendidos através da busca sincera e da revelação do ESPÍRITO SANTO. Estudar as Escrituras com um olhar atento e um coração aberto nos permite descobrir verdades ocultas que moldam nossa jornada espiritual.
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A verdade está disponível para aqueles que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir. Que possamos continuar nessa busca constante pela revelação divina!
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