JESUS, O ÚNICO REALIZADO. Parte B

Ainda naquele retiro comemorativo da Semana Santa, do ano de 1979, onde havia participantes de São Paulo, Porto Alegre, Recife, Goiânia e também do Distrito Federal, o professor Huberto Rohden , nesta palestra, falará agora sobre uma das últimas palavras de Jesus, o Cristo, no calvário: “Está Consumado!”
Afirma Rohden, que em Jesus, a natureza humana chegou a culminância da sua perfeição. Que todo o mistério da evolução humana, aqui na Terra, consiste na “extinção” dos nossos cinco sentidos. De sairmos do ziguezague e entrarmos na linha reta da Cristificação (auto-iniciação, auto-redenção, auto-realização),
Entendia Rohden, que a renúncia (egocídio, extinção) às coisas horizontais do EGO, só seria possível se conhecêssemos algo de maior valor, por meio de uma verdadeira experiência cósmica vertical (autoconhecimento), que permitiria realizar “a única coisa necessária”.
Este ego-esvaziamento (egocídio), que consiste em se atingir um absoluto silêncio, físico, mental e emocional (meditação). Não falar nada, não pensar nada e não desejar nada. È condição necessária para uma cosmo-plenificação. Pois é uma vacuidade de plenitude, uma vacuidade positiva, de presença e não de ausência.
Para Rohden, a coisa mais sagrada, que podemos fazer nesta vida, é este ego-esvaziamento. Morrer voluntariamente, antes, de ser morto compulsoriamente! Isto garantiria uma vida Cristo vivida. Nos dizeres de Paulo de Tarso: “Morro todos os dias, mas já não sou eu que vivo. O Cristo, é que vive em mim”.
Somente a renúncia às ilusões da “egocracia”, poderá nos libertar da escravidão do nosso adorado tirano EGO. Contudo, passar da consciência, para a vivência, ou, da teoria para a prática, é a tarefa mais difícil! Por este motivo, também afirmou Paulo de Tarso: “As coisas que quero, eu não faço. Mas, as que eu não quero, estas faço! Miserável homem que sou!
Iludimos-nos, dourando as grades de nossa prisão, com os nossos queridos “teres”, que nos mantêm escravos. Pela falta de consciência do nosso verdadeiro ”ser” (autoconhecimento), confundindo o “ter” com o “ser” (somos um espírito, e temos um corpo). Não renunciamos aos nossos “teres” do EGO (físico, mental e emocional). Continuamos escravos, sem atingirmos a verdade libertadora!
Finaliza Rohden, em clima de oração, com as seguintes palavras:
“Transmentalizai-vos os vossos “teres” para ressuscitar o vosso “ser”!
Esta era a finalidade, da prática de meditação silenciosa, que o professor Rohden promovia.
São Paulo, 04 de Dezembro de 2010-12-05
Claudio Campos

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