Análise e Intuição

Nunca é demais lembrar, que Huberto Rohden, além de professor e filósofo, era também um cientista.

Em seus cursos sobre sua Filosofia Univérsica, abordava dois pontos fundamentais, autoconhecimento e auto-realização. No ano de 1978, dedicou várias aulas com o tema “intuição”. Neste áudio, ouviremos a primeira aula daquele ano. É possível observar, logo no início, sua pouca tolerância a atrasos. Demonstrava com isto, principalmente aos seus alunos, a importância que atribuia ao compromisso Essencial, sendo esta a sua principal razão de viver. Tal compromisso está expresso inclusive no conteúdo abordado neste audio. Cabe lembrar que suas últimas palavras em vida foram: “Eu vim para servir à humanidade!”.

Afirma Rohden, neste áudio, que através dos tempos, todos os centros filosóficos da humanidade, sempre se questionaram sobre: “que é o Homem”? Diz, entre outras coisas, que por meio de “análise”, chegamos apenas na periferia do homem, mas não ao seu centro. E que a periferia, trata apenas dos “fatos”, já o centro, trata de “valores”.

Da experiência de sua convivência com Albert Einstein, entre 1945 e 1946 na Universidade de Princeton, New Jersey (Estados Unidos), onde lecionaram, Rohden traz para nós, todo o seu entendimento sobre a célebre frase de Einstein: “Dos mundos dos fatos, não há nenhum caminho, para o mundo dos valores, porque, estes, vêm de outra região”.

Afirma também, que “valores” não se podem “fabricar”, é possível apenas, “receber”, por meio da “intuição”. Nisto, reside a religiosidade do ser humano. Para Einstein e Rohden, “ser” religioso, não era professar alguma religião, mas sim, canalizar, através da intuição, “valores” transcendentais.

E vivê-los no seu dia a dia!

O professor Rohden acreditava que o grosso da humanidade se materializa, e uma pequena elite se espiritualiza. E o que valoriza o homem, é o grau de consciência de sua própria natureza. A intuição, dizia ele, é como uma “semente”, e existe em todo ser humano normal. E, assim como a semente para germinar, precisa do calor do Sol e da umidade da Terra, o ser humano também, para fazer “germinar” sua intuição, deve dar as condições necessárias, e, portanto, necessariamente, transcender aos sentidos, e com isto, alcançar a consciência cósmica!

Diadema, 27/03/2010

Claudio Campos

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