Fé e ação: por que se complementam?

Fé e ação: por que se complementam?

A fé e a ação fazem parte do ser humano, pois temos a crença de afirmar que tudo vai dar certo e que todos os problemas se resolverão. Por outro lado, agimos, para termos uma solução plausível.

Muitas pessoas, quando se deparam com algum tipo de dificuldade, buscam na religião a solução para superar o obstáculo, e nesse momento a fé pode falar mais alto. Mas quando se busca resolver os problemas segundo os princípios éticos e morais adquiridos na vida, é possível compreender como ação.

A fé é a certeza de que um problema se resolverá através da crença, onde muitas vezes se busca um ser superior, uma divindade ou até mesmo a própria força interior. Já a ação é uma forma de solucionar as dificuldades da vida e também é essencial para conquistar objetivos e atingir o sucesso, seja ele profissional ou pessoal.

Tanto a fé como a ação podem ser importantes, pois motivam em um momento de dificuldade e estar motivado contribui para tomada de decisões.

A motivação é relativa. Às vezes, basta um olhar mais atento para fazer alguém se sentir melhor. Junto a um abraço ou aperto de mão, os efeitos podem ser extraordinários!

Fé e adoração sob uma nova perspectiva

A adoração acompanha o processo histórico e passa também por modificações. São agregadas a ela novas atribuições, que acompanham mudanças culturais e socioeconômicas. 

Adorar deixa cada vez mais o sentido religioso, e ganha um sentido mais abrangente, passando a valorizar aptidões e conquistas relacionadas ao sucesso, seja ele material, pessoal ou profissional, alimentado pela cultura de massa. Ainda que a idolatria continue ligada ao fanatismo e, portanto, seja considerada negativa, sua prática não carrega o mesmo peso do período medieval.

Atualmente, valoriza-se personagens que apresentam qualidades admiradas pela sociedade, isto é, características tidas como exemplo de sucesso e consideradas ideais de felicidade por aqueles que as veneram. O fenômeno, então, tornou-se volátil: ídolos surgem com maior facilidade e estão sujeitos ao esquecimento da mesma maneira.

Desde sua origem, totalmente vinculada à religião, a adoração sofreu modificações em sua representatividade e em seu significado.Seja no âmbito antropológico ou cultural, se faz presente nos dias de hoje, sustentada por um sistema econômico eficiente e um aparato midiático estruturado para tal.

Fé e ação segundo a Thelos

Segundo JB Castro, fundador da Thelos, Fé nada têm a ver com uma componente ou capacidade abstrata e intangível que compõe o indivíduo humano.

Fé e Crença são duas coisas completamente diferentes.

A Fé não está ligada a uma capacidade de crer em algo, mas sim de confiar em algo e ter obediência.

Para isto vamos entender um pouco sobre a origem do conceito e etimologia, para a palavra Fé. Para o povo hebreu, de onde a Bíblia origina-se, o termo Fé em português têm como origem a palavra “Emunah – Strong H0530 – Strong H0530

  • # 530;
  • אֱמוּנָה;
  • emuná (53c); de 539; firmeza, firmeza, fidelidade;
  • NASB – fé (1), fiel (3), fiel (8), fidelidade (25), honestamente (1), responsabilidade (1), estabilidade (1), estabilidade (1), confiança (2), verdade (5);

Vemos aqui um sentido muito mais amplo e concreto para o termo. A fé, na verdade, é uma atitude de relacionar-se com algo por meio de confiança, através de um princípio de fidelidade.

Realmente este conceito é muito mais próximo do termo original do latim, que é o idioma que deu origem à língua portuguesa. Fé vem do termo em latim “Fides”, que significa lealdade, confiança e fidelidade.

Portanto, a Fé nada têm a ver com um “acreditar em algo”, mas sim em um princípio de confiança e fidelidade, em algo que é possível compreender. Ninguém têm fidelidade a “algo” se não conhece este “algo”, pois para confiar e ter fidelidade, é preciso que todo indivíduo estabeleça uma relação próxima e com regras bem claras, ao menos é isto que se deseja na maioria das vezes, pois do contrário a Fé e a Confiança, serão substituídas por ter Crença em algo.

Todo crente de hoje é um descrente amanhã, bastando para isto que lhe apresentem novas ideias para passar a crer.

A questão então é como estabelecer uma relação de confiança e fidelidade com uma proposta metafísica sem cair nos dogmas religiosos das diversas denominações e crenças dos ensinamentos propostos na humanidade?

J.B.CASTRO em seu texto “Thélos – Chamado Divino Para Você”, propõe a seguinte compreensão:- ‘[Fé que é Confiança Incondicional sem nenhuma dúvida, Visão Geral, Total Cósmica da Vida em seu “Primeiro Estágio” e em todas as outras Fases da Formação, a certeza que todos os esforços no “Bem” tem e terá Boa Recompensa ou Resultado Final “Qualitativo”, o que está nas Leis da Graça, – em Cristo, que afirma que aquele que “Semeia no Espírito”, do Espírito, – desde agora colhe e colherá muito mais no Futuro, os Frutos do Espírito, que produz em abundância em Perfeição e Felicidade.]’

Desta maneira, para depositar sua Confiança em um processo de Fé, é preciso que a proposta metafísica não crie lacunas, dúvidas, pontos em que não se possa compreender cognitivamente e intuitivamente. A explicação metafísica deverá ter princípio, meio e fim, deve ser uma proposta com lógica, e ainda que não se possa comprová-la por limitações de instrumentos que a confirmem no presente momento, mesmo assim ela possa ser compreendida através de um modelo “matemático” que tenha coerência em toda a sua descrição.

A proposta deve ser compreendida através de uma Tese, contraposta por uma Antítese, e concluída através de uma Síntese. O modelo deve propor uma meta, um referencial de chegada que possa ser compreendido por meio de uma demonstração coerente e objetiva, e não de forma intersubjetiva ou subjetiva.

Quanto a isto, JESUS que se tornou o UNGIDO (Messias em hebraico ou Cristo em grego), disse:- “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” – Jo 14: 6, ou seja, para o Modelo da Metafísica de JESUS, ele demonstra que aquele que aprende DELE, compreenderá e verá que toda a trajetória proposta e vivida por ELE é o caminho, o processo, a forma para viver a existência verdadeiramente com um objetivo real e desta maneira obter a Vida Eterna como resultado e prêmio final.”


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